Exposição Jean Manson
Até 30 de setembro, o local abriga uma exposição inédita com fotos de Jean Manson, destacado fotojornalista francês da primeira metade do século passado.
O fotógrafo, criador do semanário Paris Match, veio chegou ao Brasil em 1940, aos 25 anos, e atuou, com relevância, em revistas como “O Cruzeiro”, “Manchete”, entre outras. Também teve passagens pelo DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda), foi fotógrafo de Brasília – designado pelo próprio Juscelino Kubitchek – e produziu documentários.
A FASS é a representante global de Jean Manzon e responsável pela edição das tiragens de suas fotografias autorais. Para esta exposição na FASS Galeria, foi convidado para curadoria o crítico Diógenes Moura.
Estão expostas 30 fotos das décadas de 1940 e 1950, entre 23 trabalhos inéditos e sete fotografias de época (vintage), ampliadas pelo processo químico em papéis de sais de prata com banho de selênio.
Serviço
Exposição Jean Manson
Data: de 29/8 a 30/9
Horário: segunda a sexta-feira, das 10h às 19h; sábado, das 11h às 15h
Local: FASS Galeria
End.: Rua Rodésia, 26 – Vila Madalena
Preço: Grátis
Tel.: (11) 3037-7349
IPTU sobre propriedade rural deve ser declarado até
Os proprietários de imóvel rural devem prestar contas com a Receita Federal até o dia 30 de setembro. Aqueles que não entregarem a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR), referente ao exercício 2011, no prazo estipulado pelo Fisco, terão que pagar multa de 1% ao mês-calendário ou fração de atraso, calculada sobre o total do imposto devido.
Projeto Domingo é Dia de Teatro
Para encerrar o projeto, dia 25/9 contará com a peça “A Viagem da Estrela”, em que Maria, uma menina que vive em outro planeta com sua amiga Rosa, resolve fugir para a Terra e se depara com o trânsito, tendo que aprender sobre suas regras e sinais.
Serviço
Projeto Domingo é Dia de Teatro
Data: de 11 a 25/9
Horário: às 13h e 15h
Local: Auditório da Livraria Cultura – Shopping Market Place
End.: Av. Doutor Chucri Zaidan, 902 – Morumbi
Preço: Grátis (ingressos devem ser retirados no local, no dia da apresentação, uma hora antes de cada espetáculo)
Tel.: (11) 3048-7000
Site: www.marketplace.com.br
O que é outorga onerosa?
IGP-M pode ser abolido como indexador de aluguel
A Comissão de Defesa do Consumidor (CDC), da Câmara Federal, realizará audiência pública para discutir o projeto de lei 7137/02, que substitui o Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), para os reajustes de aluguel comercial.
De autoria da ex-deputada Zulaiê Cobra, o projeto também elimina a cobrança da taxa de transferência do ponto comercial, e acaba com o 13º aluguel e o chamado “degrau” (reajuste de até 10% sobre o IGP, a cada 24 meses).
Ainda sem data marcada, a audiência pública foi proposta pelo deputado Roberto Santiago (PV-SP). Ele quer ampliar a discussão sobre o tema, para abranger na legislação as administradoras de shopping centers, lojistas e locatários desses espaços comerciais; e também discutir as cobranças de despesas condominiais.
Por ora, a lista de convidados a participar na audiência pública inclui os presidentes: da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojista (CNDL), Roque Pelizzaro Junior; da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Luis Fernando Pinto Veiga; do Conselho Nacional de Entidades de Shopping Centers (Conecs), Ronaldo Sielichow; e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Fernando de Magalhães Furlan.
Com informações: Agência Câmara/RCA
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Katy Perry fará show em São Paulo
Cantora se apresenta na Chácara do Jockey, dia 25 de setembro.
Ingressos custam de R$ 200 a R$ 450 e começam a ser vendidos em junho.
A cantora pop americana Katy Perry fará um show em São Paulo no dia 25 de
setembro, na Chácara do Jockey. A informação foi confirmada nesta quarta (25)
pela assessoria de imprensa do evento. Autora de hits como “I kissed a girl”,
ela também se apresenta no Rock in Rio, no dia 23 de setembro.
Os
ingressos começam a ser vendidos no dia 2 de junho pelo site www.livepass.com.br e pelo telefone 11
4003-1527. Entradas custam R$ 200 (pista) e R$ 450 (pista premium).
Katy
lançou em agosto do ano passado “Teenage dream”, álbum que vendeu quase 1 milhão
de cópias. O disco emplacou sucessos como “Firework” e “California gurls”,
parceria com o rapper Snoop Dogg. A faixa foi campeã de downloads nos Estados
Unidos em 2010.
A americana é uma das artistas pop mais requisitadas do
momento. Em dezembro, participou de um episódio especial de “Os Simpsons” e
gravou participação na série “How I met your mother”.
O evento também é uma dica especial para os hóspedes de flats em SP. Se você não é da cidade e pretende curtir o evento entre em contato com a Rarus Flats para providenciar a locação de flat mais próximo ao local do evento.
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Avril Lavigne se apresenta em SP, no Rio de Janeiro, em Brasília e em BH.
Foram divulgados os preços dos ingressos da cantora canadense Avril Lavigne
no Brasil. Ela se apresenta em São Paulo nos dias 27 e 28 de julho, no Credicard
Hall. Depois, faz show no Rio de Janeiro, no Citibank Hall, no dia 31 de julho.
Avril canta em Belo Horizonte, no Chevrolet Hall (2 de agosto) e em Brasília, no
Ginásio Nilson Nelson (dia 4).
Os ingressos para os shows em São Paulo custam R$ 180 (pista), R$ 350 (pista
premium), R$ 350 (camarote setor 1), R$ 300 (camarote setor 2), R$120 (plateia
superior 1), R$110 (plateia superior 2), R$ 90 (plateia superior 3) e R$ 70
(plateia superior com visão parcial).
No show no Rio, as entradas saem por R$400 (camarote), R$ 350 (poltrona), R$
85 (pista) e R$ 350 (pista premium). Em BH, os preços são R$160 (pista 1° lote)
, R$180 (2°), R$ 200 (3°) e R$ 220 (4°). Em Brasília, os ingressos custam R$ 130
(pista premium lote 1), R$ 150 (pista premium lote 2), R$ 90 (pista lote 1), R$
100 (pista lote 2) e R$ 80 (setor superior).
A venda para o público geral começa em 20 de junho. A pré-venda para clientes
Credicard, Citibank e Diners para os shows em SP, Rio e BH acontece entre 13 e
19 de junho.
Avril tem 26 anos e começou sua carreira em 2002, por meio de hits como
“Complicated”, “Sk8er boi”, “Losing grip” e “I’m with you”, de seu primeiro
trabalho “Let go”. Depois da estreia, ela já lançou outros três discos, sempre
voltados para o pop rock, dos quais saíram sucessos como “Don’t tell me”,
“Nobody’s home” e “Girlfriend”.
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Especulação e comércio esvaziam imóveis nos Jardins e Vila Mariana
Responda no ato: qual é a região de São Paulo que concentra mais imóveis vazios? Ainda que a resposta mais comum seja o centro, os dados do Censo de 2010 mostram o contrário. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), bairros nobres como Jardim Paulista, Vila Mariana, Itaim-Bibi e Moema têm mais domicílios desocupados que qualquer outro da região central. No total, a capital tem 353 mil imóveis vazios.
O centro paulistano é a área da cidade que tem menos imóveis vazios – são apenas 33.272, cerca de três vezes menos que os 104.946 da líder do ranking, a região sul. Entre os distritos centrais, o que tem mais casas e apartamentos desocupados é Bela Vista, com 5.776 imóveis – o suficiente para colocá-lo em um modesto 12.° lugar. Já a liderança entre os bairros fica com o Sacomã, na zona sul, onde está a favela de Heliópolis. Lá, os recenseadores encontraram 8.643 casas vagas.
[ ]As razões para esses fenômenos são variadas. Em primeiro lugar, houve um movimento de retorno ao centro nos últimos dez anos, alavancado pela expectativa de revitalização de áreas consideradas degradadas. Desde o último censo, a região recebeu 63 mil habitantes. Esses moradores acabaram ocupando apartamentos antes vazios, o que fez o número de imóveis vagos cair em cerca de 40% – em 2000, a região tinha 54 mil imóveis não ocupados.
Já explicar o que acontece nos distritos nobres é um pouco mais difícil. Uma hipótese levantada pelo IBGE é o processo de transição pelo qual passam Jardim Paulista e Vila Mariana. “Esses são locais que antes eram majoritariamente residenciais, mas cada vez mais estão ganhando características comerciais. Em circunstâncias assim, é normal encontrar imóveis que ficaram vagos e estão à procura do primeiro locador comercial. No recenseamento, vimos muito isso na Vila Mariana, até por causa das universidades que estão abrindo ali”, diz Jefferson Mariano, analista socioeconômico do IBGE.
Especulação. O diretor da [ ]Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp)[/ ], Luiz Paulo Pompéia, diz que esse fator pode influenciar, mas não é o único determinante. “Isso demonstra que também há uma falta de liquidez nos imóveis lançados nestes locais. Mas a explicação mais provável é que os apartamentos lançados estejam provocando bastante interesse por parte de investidores.” Assim, empreendimentos em bairros como Itaim-Bibi e Moema estariam sendo adquiridos para, num momento posterior, serem vendidos a futuros moradores por preços maiores. Enquanto isso, ficam fechados – colaborando para um processo de especulação imobiliária.
Outro motivo apontado por Pompéia para traduzir os dados é o fato de o centro ter um perfil predominantemente comercial. [ ]Isso significa que, como o IBGE[/ ] só conta os domicílios residenciais, vários prédios de escritórios e antigos depósitos que hoje estão vagos ficaram de fora dos números apresentados no censo.
A liderança do Sacomã, por sua vez, é explicada por duas razões. A primeira é o alto número de domicílios – como é o 5.º distrito da capital em número absoluto de residências, a quantidade de imóveis vagos também tende a ser maior do que nos outros bairros. Outro motivo é a presença de Heliópolis – há vários imóveis vazios no entorno da comunidade.
PARA LEMBRAR
Imóvel vago vai ter IPTU maior
Até o início de 2012, mais dados sobre imóveis vagos vão ser obtidos pela Prefeitura. Trata-se do resultado preliminar da lei do IPTU progressivo, que prevê aumento no imposto para imóveis vazios em Zonas Especiais de Interesse Social (Zeis). Se eles não forem ocupados depois de cinco anos, poderão ser desapropriados para habitação social. No fim de 2009, 122 mil proprietários foram notificados para provar que seus imóveis estão cumprindo função social. Depois de 12 meses, a Prefeitura promete aplicar o aumento gradual do IPTU.
Especulação e comércio esvaziam imóveis em SP
Responda: qual é a região de São Paulo que concentra mais imóveis vazios? Ainda que a resposta mais comum seja o centro, os dados do Censo de 2010 mostram o contrário. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), bairros nobres como Jardim Paulista, Vila Mariana, Itaim-Bibi e Moema têm mais domicílios desocupados que qualquer outro da região central. No total, a capital tem 353 mil imóveis vazios.
O centro paulistano é a área da cidade que tem menos imóveis vazios – são apenas 33.272, cerca de três vezes menos que os 104.946 da líder do ranking, a região sul. Entre os distritos centrais, o que tem mais casas e apartamentos desocupados é Bela Vista. Já a liderança entre os bairros fica com o Sacomã, na zona sul.
As razões para esses fenômenos são variadas. Em primeiro lugar, houve um movimento de retorno ao centro nos últimos dez anos, alavancado pela expectativa de revitalização de áreas consideradas degradadas. Já explicar o que acontece nos distritos nobres é um pouco mais difícil. Uma hipótese levantada pelo IBGE é o processo de transição pelo qual passam Jardim Paulista e Vila Mariana.
“Esses são locais que antes eram majoritariamente residenciais, mas cada vez mais estão ganhando características comerciais. Em circunstâncias assim, é normal encontrar imóveis que ficaram vagos e estão à procura do primeiro locador comercial. No recenseamento, vimos muito isso na Vila Mariana, até por causa das universidades que estão abrindo ali”, diz Jefferson Mariano, analista socioeconômico do IBGE.
Especulação. O diretor da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), Luiz Paulo Pompéia, diz que esse fator pode influenciar, mas não é o único determinante. “A explicação mais provável é que os apartamentos lançados estejam provocando bastante interesse por parte de investidores.” Assim, empreendimentos em bairros como Itaim-Bibi e Moema estariam sendo adquiridos para, num momento posterior, serem vendidos a futuros moradores por preços maiores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Principal risco do investimento em imóveis é o da liquidez
Gostaria de aplicar em imóveis para diversificar meus investimentos. Pensei em comprar terrenos em áreas que devem se valorizar ao longo dos anos. Na sua opinião essa ideia é muito arriscada? Existem desvantagens?
O risco de investir em imóveis é mais alto do que muitos admitem. A ideia de investir comprando terrenos é atraente, mas algumas considerações devem ser feitas. Em primeiro lugar não é possível, a priori, afirmar que vale a pena comprar terrenos em áreas que devem se valorizar porque isto é incerto. Em outros termos, pode haver valorização da região como pode não ocorrer, isto depende de fatos futuros. Este é o chamado risco de mercado e que para imóveis é considerado médio. Há também neste tipo de investimento o risco de liquidez, ou seja, na hora que você precisar do dinheiro, não necessariamente você conseguirá vender os seus bens, ou ainda, por conta da pressa, você poderá vendê-los por um preço muito abaixo do esperado. O risco de liquidez para imóveis pode ser classificado como alto.
Nos últimos meses passei por situações imprevistas que me exigiram um desembolso maior que o programado. Por conta disso, entrei no cheque especial e, agora, minha dívida está ainda maior. Tentei uma renegociação do saldo devedor com o banco. A proposta deles, porém, foi de eu aderir a um financiamento com taxa de 125% ao ano. Na sua opinião, posso conseguir coisa melhor? De qual forma? A taxa oferecida pelo seu banco (de 125% ao ano) corresponde a uma taxa de juros mensal de 6,99%. É realmente muito alta. Você deve buscar uma alternativa com taxa menor, sem dúvida. Uma dica é verificar na empresa que você trabalha, ou mesmo na associação de classe que você pertence, para verificar se não há a possibilidade de obtenção de crédito consignado. As taxas deste tipo de crédito são regulamentadas e giram entre 2% a 4% ao mês. Isso dá algo como 30% ao ano. Se essa opção não for viável há uma outra alternativa, que é tentar um crédito pessoal em outro banco que você tenha conta – as taxas dessa modalidade estão em média entre 3% e 6% ao mês. O Banco Central aponta que a taxa média deste tipo de crédito está em 50% ao ano. Portanto, muito longe da taxa que te foi oferecida de 125% anual. O site do Banco Central traz outras informações no perfil “serviços ao cidadão” e uma das tabelas apresenta a taxa efetiva cobrada por 96 bancos, mostrando que as taxas relativas ao crédito pessoal vão desde 1,40% até 17,87% ao mês. Portanto, a dica é que você procure entre as instituições do mercado a que ofereça taxas suportáveis. Outra dica importante é que você prepare, de maneira mais rígida, o seu orçamento. Só dessa forma, com disciplina e organização, você conseguirá sair das dívidas.
Na semana passada entraram em vigor novas regras para o cartão de crédito. O que muda com o aumento do pagamento mínimo de 10% para 15%?
Os juros cobrados no crédito rotativo do cartão de crédito são exorbitantes e devem ser evitados. Para esclarecer melhor: crédito rotativo ocorre todas as vezes que nós não quitamos a fatura do cartão integralmente e pagamos somente uma parte, muitas vezes sendo pago somente o valor mínimo determinado na fatura. Desde o dia 1.º de junho, o pagamento mínimo subiu de 10% para 15% do total da fatura. E, a partir do dia 1.º de dezembro esse mínimo subirá para 20%. Para termos uma ideia do impacto disto nas nossas contas imaginemos que uma pessoa deva R$ 1 mil no início do ano e que os juros no cartão são de 10,69% ao mês. Pagando apenas o mínimo de 10%, ao final de 12 meses o valor pago será de R$ 1.175,30 e o saldo da dívida estará em R$ 955,46. Em resumo: Você nunca irá pagar a dívida e será atropelado pela “bola de neve” das contas. Com o mínimo de 15% para essa mesma dívida, ao final do ano terá pago R$ 1.315.97 e o saldo será de R$ 481,20. Para o mínimo de 20%, na mesma simulação, chegasse ao final do ano amortizando um total de R$ 1.340.89 e o saldo a pagar será de R$ 232.48. Uma condição bem melhor. O importante é que as pessoas entendam que não devem usar o crédito rotativo e organizar-se financeiramente. O cartão de crédito deve ser usado de maneira consciente.
FÁBIO GALLO É PROFESSOR DE FINANÇAS DA FGV E DA PUC-SP .